sábado, 7 de julho de 2012

Coccidiose – Peito seco

            É uma enfermidade que afeta principalmente a parede intestinal, além do fígado e rins em alguns casos, em cujos epitélios e endotélios, esses parasitas exercem ação destruidora. Não há especificidade absoluta para esses parasitas, ou seja, determinadas espécies de coccídios podem infestar e causar a doença indistintamente em diferentes animais .
          Esses parasitas localizam-se no interior das células das paredes epiteliais ou endoteliais dos órgãos parasitados de seus hospedeiros. Este parasita possui a forma esférica ou oviforme e seu tamanho é bem pequeno, da ordem de algumas micra (milésimos de um milímetro), portanto são somente visíveis através do microscópio, e em alguns casos com auxílio de técnicas especiais de coloração ou campo escuro (Ultramicroscopia ou Cardioide).
          A denominação “Peito seco” não é propriamente uma doença, é sim, um sintoma. A perda de massa corporal indica a incapacidade do organismo para aproveitar os nutrientes ingeridos. Várias são as causas possíveis, a mais comum é a Coccidiose. Também as verminoses mais significativas poderão levar a perda de massa corporal. A perda de massa corporal faz com que o osso do peito do pássaro tome a forma de facão (certo exagero). Esse é um sintoma apresentado em um estagio avançado da doença. Um criador atento aos seus pássaros perceberá alterações de comportamento, apetite, disposição e volume de ingestão de líquidos muito antes de o peito secar. É altamente indicado um exame de fezes para definir o diagnostico e determinar o tratamento.

CONTÁGIO E PATOGENIA DA DOENÇA 
         
           Um determinado animal doente e infestado pela coccidia, ao defecar, eliminará juntamente com suas fezes os chamados oocistos que são as formas de resistência do parasita, estes por suja vez determinando a contaminação de seu habitat, pode ser natural ou mesmo sua gaiola. Quanto menor a higiene do local, maior será o perigo de contágio para outros animais que estiverem no mesmo ambiente, este contágio pode se dar tanto atraves da água de bebida como pela ração. Aves silvestres contaminadas por coccidias, defecando nesses mesmos locais em que estejam alojados outros animais sendo criados, desempenham importante papel na disseminação da doença. Outro fator importante nesse contagio, é a superpopulação de uma determinada área criatória, que exerce simultaneamente maior probabilidade de contagio entre esses mesmos animais nesse local alojados.

          Aqueles parasitas que tiverem penetrado nas células da parede intestinal de seus novos hóspedes, inicialmente destruirão essas células, para em seguida lesarem novas células vizinhas, dando então ao aparecimento de uma lesão na parede intestinal (úlcera), que passa também a sangrar, agravando o quadro parasitário com a perda de sangue decorrente e também com uma infeção causada por germes de associação existentes no próprio local. 
          O diagnóstico da doença é feito por exame de fezes dos animais suspeitos, mediante técnica especial para pesquisa de protozoários. Porém, o exame clínico efetuado por profissional veterinário competente , é que avaliará ao mesmo tempo o estado geral dos animais da criação, seu estado geral e condições alimentares e de manejo, além da eliminação de outras possíveis moléstias que possam estar presentes concomitantemente, é o meio confirmatório do parasitismo na criação.


TRATAMENTO

           Existem a disposição no comércio especializado para animais, diferentes produtos fabricados por diferentes laboratórios, chamados por Coccidiostáticos, que são produtos que incorporados na alimentação dos animais, em diferentes proporção conforme a marca do Laboratório fabricante, que determinam controle para o parasitismo. Tais produtos farmacêuticos são patenteados por seus fabricantes, e quando ministrados na ração regularmente, estabelecem um equilíbrio entre o parasita e seu hospedeiro. Não que os animais fiquem livres desse parasitismo, ocorrendo apenas um equilíbrio que impede que a doença venha a causar maior dano ao criatório. Podemos dizer que na realidade ocorre uma coexistência pacífica entre o parasita e seu hospedeiro, sem maiores conseqüências para a criação.


2 comentários:

  1. vc nao falou nada sob como o trata

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  2. fale soube um tratamento amigo pq ja morreram muitos ja dei muita coisa e nao resoveu

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